terça-feira, 18 de junho de 2013

Fanfic-Capítulo 7

OBS.: Caros leitores, eu consegui!!!! Fiz uma conta para colocar a minha fanfic em um site, o link é: http://fanfics.com.br/fanfic/25269/eu-fui-a-melhor-amiga-dos-beatles-the-beatles. Espero que vocês que acompanham aqui, acompanhem lá. Beijos e obrigada por lerem!

Fanfic: ‘’Eu fui a melhor amiga dos Beatles’’

Capítulo 7: Novos amigos

08 de Fevereiro de 1958

‘’I'm leaving town, baby
I'm leaving town for sure
Well, then you won't be bothered with
Me hanging 'round your door
Well, that's all right, that's all right.
 That's all right now mama, anyway you do’’
    Era o que se ouvia para quem estava no Jacaranda clube. Ele era bem freqüentado pelos jovens de Liverpool nos fins de semana. Naquele dia a banda The Quarry man, estava fazendo uma das suas típicas apresentações. Eles eram uma boa banda, principalmente com os talentosos, John Lennon e Paul McCartney. Mas estavam precisando de mais integrantes e integrantes bons. Paul queria apresentar para John um amigo seu do colégio, um guitarrista. Ele estava assistindo a banda tocar e considerou a idéia de fazer parte dela. Era seu sonho ser guitarrista de uma banda. Quando eles acabaram e as pessoas estavam indo embora Paul chegou perto de seu amigo George e disse:
    - Então? O que achou?
    - Muito bom. Onde está seu amigo?
    - Espera, vou te apresentar pra ele quando estivermos indo pra casa, aqui ainda está muito cheio.
    - Tudo bem.
    Mais tarde, Paul, George e John entraram num ônibus noturno e foram para o andar de cima, que estava completamente vazio. John estranhou o garoto que estava com Paul, mas preferiu não comentar. Eles se sentaram e o ônibus começou a andar.
    - Esse é George, um amigo meu do colégio. George Harrison. Ele toca muito bem a guitarra.
    - Sou John Lennon. Você toca é? Quantos anos têm?
    - Tenho quatorze. - Disse George timidamente. - Mas vou fazer quinze esse mês.
    - Ele deveria estar no grupo John.
    - Ele deveria estar na cama. –Disse John zoando
    - Eu estava, mas não consegui dormir. – Brincou George
    - Vai George! Mostra pra ele, pega a guitarra. Vamos! –Pediu Paul
    - Vai me mostrar o que? Truques de mágica?
    - Não, deixei a cartola em casa. – Brincou o garoto novamente.
    George pegou sua guitarra e tocou Raunchy para os rapazes. John ficou impressionado, mas George era muito novo para entrar na banda. Sorriu para o garoto e disse:
    - Muito bom. Eu gostei.
    - Te disse que ele é bom.
    - Sim, mas é muito novo.
    - Qual é John! Que se dane a idade dele, o cara tem talento. Vamos lá.
    - Tudo bem, vamos arriscar. Prefiro você a os panacas que estão comigo agora. - Disse John e ignorando a careta de Paul.- Bem vindo à banda Sr. Harrison. Mesmo que não tenha a aprovação da minha tia, tem a minha. - Disse John cumprimentando George que sorriu. Os três ficaram conversando no ônibus e se tornaram amigos a partir daquele dia.

 Mas John havia feito novos amigos no Colégio de Artes de Liverpool, como seu melhor amigo Stuart Sutcliffe e sua amiga Samantha Pervensie. Ela era dançarina de jazz, John a conheceu na primeira semana no colégio, em sua aula de Teatro. Era muito engraçada e não gostava que lhe dissessem não. Sam era cega, por isso não fazia as aulas de pintura como John e Stu, mas ela dançava muito bem e tinha cabelos loiríssimos e cacheados, sempre cheirando a perfume. Era muito parecida com Marilyn Monroe. Stu era um pintor, um excelente pintor na verdade. Ele foi o único que falou com John no primeiro dia de aula e o enturmou com seus amigos incluindo Sam, mas para a surpresa de Stu, eles já se conheciam. Ele e John tinham a mesma idade então eram grandes amigos. Stuart era muito bonito, mas não tinha namorada. Na aula de pintura, ele era muito congratulado pelo professor, principalmente na arte erótica, quando usavam modelos ao vivo na sala. Stu era um dos únicos que conseguia retratar o ser humano bem no papel, ou fazer um auto-retrato bom. John não se incomodava de pintar modelos nus, mas seus desenhos não eram os melhores. Quando estavam saindo da aula de pintura e andando no corredor do colégio, John disse:
    - Está ficando pior que Quarry Bank. Não sou bom em nada daqui. Meus desenhos são péssimos. Todos os professores modernos tentando passar por malditos intelectuais.
    - Não é tão mal John. Já vi seus desenhos, são bons, só que pintar não é sua vocação. – Falou Stu.
    - É fácil pra você falar. É um artista. Tem talento como todos estes na escola!
    - Você tem talento também John!- Disse Stu revirando os olhos.
    - Na pintura só sei fazer caricaturas.
    - Olá meninos! – Disse Sam, que escutou suas vozes e foi até eles. – Do que estão falando?
    - Oi Sam- Eles falaram. –John está tendo outra crise de que não tem talento. – Respondeu Stu.
    - De novo? Oh John! Mas você é tão talentoso na guitarra. Você é o melhor na aula de música! Viu o que a Sra. Montrevo falou sobre você.
    - Estou falando de pinturas Sam. – Disse John
    - Então deveria ir para a escola de música. É o que gosta de verdade!- Disse Stu enquanto eles desciam as escadas.
    - É, para a universidade de Bugbug, no Tennessee. – Eles riram
    - Isso existe? – Perguntou Sam.
    - Na minha cabeça. – Respondeu John rindo.
    - Pois bem John! – Disse Stu. – Primeiro você imagina, depois cria. É assim que funciona a arte. - Eles pararam de andar e John disse:
    - Isso é muito profundo Stu. Até pra mim. - John saiu andando deixando os dois para trás.
    - Ele nunca vai aprender não é? – Riu Sam.
    - Você o conhece. Vem vamos embora. – Ele a abraçou em volta do pescoço, e os dois seguiram John. As aulas haviam acabado naquele dia e os três estavam indo embora do colégio, mas na porta algo surpreendeu John. Uma menina de cabelos castanhos alourados passou e disse:
    - Olá Stuart, Sam.
    - Oi Cynthia. - Os dois responderam. - Ela parou para observar John e entrou no colégio um tanto tímida. Ele foi atrás dos amigos que atravessavam a rua e perguntou:
    - Pessoal quem era aquela garota?
    - Desista John. Ela é muita coisa pra você. – Disse Sam.
    - Cynthia Powell. - Respondeu Stuart rindo da cara de John para Sam.
    - Powell... Sim eu me lembro, está na minha classe de Literatura.
    - Sim, ela é boa em escrever e é muito educada. É o tipo de garota certinha. – Disse Stu.
    - O tipo que esnoba você. – Disse Sam brincando e John fez uma careta para ela.
    - John!- Chamou uma voz familiar atrás deles. Eram Paul e George que vieram em suas direções– Vamos ensaiar hoje? – Paul perguntou
    - Sim na casa da minha mãe. –Respondeu John.
Paul e George viram Stu e Sam e se apresentaram:
    - Sou Paul.- Disse estendendo a mão para Stu e depois para Sam.
    -George Harrison. –Cumprimentou o outro.
    - Sou Samantha Pervensie. Mas me chamem de Sam. – Ela sorriu.
    - Stu Sutcliffe. – Falou o garoto.
    - Sei. John já falou de vocês dois. - Comentou George
    -E vocês fazem parte da banda do John? São os amigos dele? – Perguntou Sam.
    - Sim. - Os dois responderam.
    - Quero um dia ouvi-los tocar!-Ela falou.
    - Será a primeira da fila do clube. – Respondeu Paul beijando sua mão e ela corou. – Mas também queremos ver você dançar.
    - Prometo que os chamarei para o próximo concerto! – Ela disse entusiasmada.
    - Olha adoraríamos ficar pra conversar, mas precisamos pegar o ônibus. – Disse John um pouco irritado. – Você vem Sam?
    - Claro. - Ela respondeu depois sussurrando para Paul e George. – Relaxem John às vezes tem ciúmes de mim. Ele acha que deve me proteger...
    - Você parece bem forte. – Comentou George
    - Você nem faz idéia... – Brincou ela
    - Sam!- Gritou John aborrecido.
    - Estou indo! Tchau meninos! – Ela se despediu e foi se juntar aos outros amigos.

    Tudo estava bem na vida de todos pelos meses que se passaram, mas aconteceu uma coisa que mudaria a vida deles por completo.

Amor à primeira música. -Feliz Aniversário Paul

Este post é dedicado à todos os Beatlemaníacos e ao Sir Paul McCartney;

Querido e amado Sir Paul McCartney,
A primeira música que escutei sua foi: ''All my Loving''. Ela até hoje é minha música favorita dos Beatles. Eu me lembro muito bem: Eu tinha uns 7 ou 6 anos, e um dia quando eu ia sair com meus pais e minha irmã, ela me mostrou uma música que eu já tinha ouvido-a cantar antes, eu gostei do ritmozinho. Depois ela me mostrou uma outra, eu não sabia o nome mas gravei a primeira frase: ''Don't make it bad, take a sad song and make it better.'' A música era interessante, pois começava triste, e terminava com várias pessoas cantando juntas um ''NA, NA, NA, NA, NA, NA, NA!!!'' . Eu gostei da música e ela ficou na minha cabeça. Eu perguntei para a minha irmã, quem cantava aquelas músicas e ela me disse que foi uma banda, uma banda muito famosa de quatro garotos chamada The Beatles. Achei um nome engraçado. Mas o mais engraçado é que me lembro pouco da minha infância, mas essa cena ficou marcada na minha cabeça junto com a lembrança de músicas tão lindas. No início desse ano de 2013, eu decidi ouvir essas músicas novamente. Perguntei os nomes pra minha irmã e pesquisei no You Tube. Na primeira, All my Loving, eu vi uns 4 garotos magrelos de terno e cabelo semelhante em preto e branco. Eles cantavam muito bem, eu achei a música muito melhor do que a que eu escuto hoje. Tinha um deles, que tocava com as pernas abertas, como se estivesse incomodado com alguma coisa, como o fato dele não estar cantando a música. Tinha um outro que estava na bateria e tinha um narigão. Outro estava mais tímido lá atrás. E tinha o último, aquele que estava cantando. Ele parecia ser o mais animado, jogava a cabeça para os lados e dançava. Ele também era o único que sorria. Eu me apaixonei por todos eles. Mas quem chamou mais atenção naquela música foi você Paul. Você escreveu tantas canções lindas que eu amo tanto. Se não fosse seu lindo sorriso naquele palco me conquistando, eu não teria virado uma fã. Eu amo muito os Beatles e acho que eles foram mesmo um milagre, pois há 50 anos não se fazem bandas melhores. Vocês foram o início do Rock e marcaram uma geração inteira. Obrigado por ter existido e escrito músicas tão maravilhosas. 
     As vezes eu queria sonhar com um Submarino Amarelo que ele me levasse para um mágico tour misterioso, onde eu pudesse segurar a mão de um escritor de livros de bolso, e quando ele estivesse longe, me mandaria todo o seu amor. Cantaria para o passarinho negro que ele deve aprender a voar e a ver, mas o passarinho sabe que se levanta com uma pequena ajuda dos amigos. Então um dia na vida, eu e meu escritor encontramos um tolo em cima de uma montanha, sozinho. Chamamos: ''Hey Jude"! E ele ficou nos contando sobre sua querida  Martha e sobre como ontem ele era diferente. Nós então fugimos porque o Jude nunca nos dá seu dinheiro e nos deixou dirigir seu carro até Penny Lane. Lá observamos todas as pessoas solitárias que faziam parte do clube de corações solitários do Sargento Pimenta. De onde todas vieram? O Sargento sempre nos dizia: ''Deixa estar, tudo o que precisamos é amor''
Feliz Aniversário Paulie e obrigado!!!!!!!!!!!!
Mariana Haddad Vilhena

Primo = Irmão

Dedico este post ao meu primo Tarik Haddad que hoje faz 13 anos.

Você é o irmão que eu nunca tive, Tata. Me lembro de nossas brincadeiras junto com o Alex (Meu primo) e a Giu (Minha irmã), e sinto tanta falta. É bom ter alguém da minha idade que suporte minha tagarelice, ou minhas frescuras, que saiba ouvir e que entenda. Nascemos no mesmo ano, apesar de eu ser mais velha, e já sei o que vai dizer: ''Minha inteligência mental é muito maior do que a sua!''... Mas você é meu priminho querido e eu te amo muito seu irritante sem noção! 
Eu sempre me queixo de não ter uma prima, como a Giu tem a Gabi, ou como suas irmãs tem a Clarinha. Todas tem um prima, menos eu. Eu fiquei com você. Com você. Mas eu não te trocaria nunca! Vamos continuar sendo primos até crescermos e um dia, no futuro, vamos estar lendo isto e rindo do passado, pensando em tudo que já vivemos. E aí, a idade de nós dois não importará mais.  Feliz Aniversário Tata.

Sua prima, Mariana.

domingo, 16 de junho de 2013

Trailers de Cinema

Hoje vou falar sobre os novos trailer da saga de Percy Jackson e os Olimpianos(LOVE) e da trilogia de Jogos Vorazes(LOVE). Se você é um tributo, ou um olimpiano como eu, ou é um fã ou simplesmente gosta, eu vou colocar os novos trailer aqui, sendo que a saga de Percy Jackson possui dois trailers:

O trailer 1:


E o trailer 2:



Agora a sinopse do filme:
Para salvar o seu acampamento, Percy Jackson e seus amigos precisam encontrar o lendário e mágico Velocino de Ouro. Eles embarcarão em uma odisseia traiçoeira para as águas desconhecidas do Mar de Monstros - conhecido para os seres humanos como o Triângulo das Bermudas), onde eles lutarão contra criaturas aterrorizantes, um exército de zumbis, e o mal supremo.

Percy Jackson: Sea of Monsters (Percy Jackson e o Mar de Monstros ) é um filme de aventura e fantasia dirigido por Thor Freudenthal, tendo sua data de estreia marcada para em 07 de agosto de 2013 nos Estados Unidos. O filme é baseado em O Mar de Monstros — segundo livro da série Percy Jackson & os Olimpianos, escrita por Rick Riordan. 

E o trailer de ''Em chamas'': 

Em Chamas, É baseado no segundo livro da série escrita por Suzanne Collins, onde Katniss( JENNIFER LAWRENCE ) e Peeta (Josh Hutcherson), depois da inusitada vitória dupla nos jogos vorazes anterior, precisam competir ao lado de ganhadores de outras edições. Enquanto lutam por suas vidas na arena, uma revolução contra a tirania da Capital começa a pipocar pelos distritos de Panem.
Notem que o vídeo mostra bastante esse lado político da coisa, inclusive dando destaque aos personagens do Presidente Snow (Donald Sutherland) e Plutarch (Philip Seymour Hoffman), mas não mostra uma cena da arena sequer, mesma estratégia dos trailers do primeiro filme.

Beijos Tributos e Olimpianos!

sábado, 15 de junho de 2013

Cup song!!!!

Pessoal hoje vou fazer uma postagem sobre o ritmo que eu escuto o tempo todo no recreio da minha escola:   ''Cup Song''
Para quem nunca ouviu falar sobre o Cup Song, eu vou explicar: é uma música em que o ritmo é feito com o som das mãos e do copo! A brincadeira virou febre na internet! Essa música se chama :  “Miss me when i’m gone”, do filme ''Pitch Perfect ”(A escolha perfeita) . O ritmo foi feito pela  atriz norte-americana , Anna Kendrick, que também apareceu nos filmes da saga ''Crepúsculo''.
Mas antes de colocar os vários covers e videos, quero falar sobre a origem dessa música, pensei que ela tivesse sido feita para o filme. Mas nananinanão! Essa música é da banda “Lulu and the Lampshades”  e vocês acreditam que ela foi feita em 1937?!
Aqui vão os videos: 

Esse é um especial que fizeram, um clipe com a Anna Kendrick, a protagonista do filme:






E achei aqui, a música original gravada em estúdio, da banda Lulu and Lampshades:

Esse clipe é um cover de um grupo chamado CIMORELLI

Esse link aqui em baixo é de um tutorial, para se você quiser aprender a fazer esse ritmo legal: 
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=CFR5HdEsEZA

E esse clipe foi gravado pela atriz brasileira, Mariana Rios:
Agora vamos para as zoação com estes dois videos engraçados que vou chamar de ''CRAZY CUP SONG!''








Espero que tenham gostado, beijos!!!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Fanfic - Capítulo 6

Fanfic: ‘’Eu fui a melhor amiga dos Beatles’’

Capítulo 6: A hora da verdade

23 de Janeiro de 1958
    - Você está me ouvindo Lennon? –Perguntou o Sr.Bratvor o professor de Biologia mais chato da Quarry Bank School. Meses após Paul entrar na banda, eles já haviam feito pequenos shows em vários clubes de Liverpool. John já não se interessava mais pelos estudos e suas notas em diversas matérias haviam caído. No momento, ele estava fazendo um desenho hilário de seu querido professor de Biologia na hora da explicação.
    - Claro senhor. – Respondeu John sorrindo.
    - Então o que foi que eu disse? – Perguntou o Sr.Bratvor
    - Alguma coisa em relação a... Bem...
    - ‘’A... Bem... ’’ Preste atenção Sr.Lennon, é sua última chance antes que eu te tire da sala de aula!
    - Claro. Desculpe Senhor. – Respondeu John. Assim que o homem virou para escrever no quadro, John fez uma careta e entregou o desenho para os amigos, que foram passando uns para os outros e rindo do papel. Mas um dos amigos de John acabou rindo muito alto, fazendo o professor ir até ele e retirar o papel de suas mãos. Depois o homem foi até John e disse:
    - Se não me engano essa é sua letra não é Sr. Lennon? O que pensa que estava fazendo? Desenhando-me como um elefante?
    - Só estava passando o tempo... Pelo menos desenhei a verdade...
    - SAIA AGORA DESSA SALA!- O Sr.Bratvor pegou John pelas orelhas e o mandou para a sala do diretor enquanto seus colegas de classe riam. O rapaz levou outra suspensão e foi para casa. Mimi foi atender a porta e encontrou o sobrinho ainda com as vestes da escola e um papel nas mãos.
    - E como foi a aula John?
    - Ham, preciso responder?
    - Entra! E me dê este papel! –Ela estendeu a mão e pegou o papel de suspensão da mão do garoto enquanto ele entrava.
    - Terei de ir a sua escola?
    - Sim, eles insistem. O diretor quer falar com você. Acha que vão me expulsar?
    - É bem provável. Com tudo que anda fazendo. Eu vou agora e você fica aqui. Tentarei pedir para não te expulsarem.
    - Posso passear com a mamãe? No porto, eu ligo agora para ela.
    - Pode claro. Mas esteja de volta as 15h00minh. - John concordou. Mimi foi até o colégio de John para conversar com o diretor enquanto ele e Julia foram passear no porto.
    - Eu costumava a vir aqui pra ver o por do sol com meus amigos. Depois nós íamos visitar os barcos que ficavam atracados no cais. E pensávamos em viajar pelo mundo inteiro, nos lugares emocionantes que existem. - Disse Julia.
    - Papai era da marinha não era? Conheceram-se em um desses barcos?
    - Sim. Às vezes eu o via. -Disse ela disfarçando
    - Será que um dia eu vou voltar a vê-lo? – Perguntou John.
    - Eu acho que não querido. – Disse Julia meio triste.
    - Por que nunca fala dele?
    - É complicado John. Um dia você vai entender.
    - O que é tão complicado para que eu não possa saber? Sabe o quanto sempre foi complicado explicar para as pessoas o porquê de minha ‘’mãe’’ ser minha tia. Ou o fato de eu não ter um pai? Quando vai me contar a verdade?
    - John fale baixo!
    - Você se sente envergonhada é? E como acha que eu me senti durante todos esses anos?
    - Eu sempre quis ficar com você John! Mas a Mimi nunca me devolveu você!
    - Onde ele está agora? Ele não mora na esquina como você não é?
    - Eu não sei onde ele está. Não mandou cartas, nem deixou dinheiro. Ele simplesmente nos abandonou!
    - E depois você me abandonou!
    - Mas eu não tive escolha! Mimi sempre cuidou tão bem de você John!
    - Mas eu não sou da Mimi! Eu sou seu filho!
    - Eu sei John. Eu sei- Disse ela o abraçando- E eu te amo tanto!
    - Queria muito acreditar em você Julia. –John se afastou da mãe e foi embora para casa. Lá encontrou Mimi, sentada no sofá e perguntou como foi no colégio.
    - Foi bem. Primeiro disse a ele nossos problemas, a sua separação familiar, disse que você, no fundo, é um bom menino, com talento musical. Então ele disse que na verdade só queria recomendar outra escola pra você. A escola de artes de Liverpool.
    - A escola de artes de Liverpool!? – Perguntou John entusiasmado.
    - Sim. Ele disse que é menos tradicional, menos rígido, aberto a novas idéias. Ele disse que você ficaria melhor lá, continua com as mesmas matérias tradicionais, só que com menos aulas, lá eles dão mais valor as artes. Então fiquei satisfeita e quero saber se você quer estudar lá.
    - Mas é claro! Matricule-me quando puder! Vou ter aulas de musica?
    - Sim, e de pintura também. Seu diretor gosta de seus desenhos. Ele até... – Mas ela foi interrompida por alguém que batia na porta. John foi atendê-la e viu Julia.
    - Não muito obrigado. – Ele fechou a porta na cara da mãe. E voltou a sala.
    - Quem era?
    - Um fantasma. Você dizia?
    - John! – Mimi foi até a porta e abriu a para Julia.
    - Olhe só temos uma visita!- Disse John
    - Filho, eu preciso falar com você. – Disse Julia
    - Agora você quer falar! Gritou John. - Olha só Mimi, eu e mamãe tivemos uma conversa sobre, qual é nome dele? Alf? Não é? Ela me disse coisas, como, que ele nos abandonou e que você, por incrível que pareça me roubou dela.
    - Eu nunca disse isso!-Se defendeu Julia
    - Disse sim! Você disse que a Mimi nunca me devolveu pra você, e eu acho que quando eu não devolvo alguma coisa, eu estou roubando ela!
    - O que você andou dizendo a ele Julia? Ela disse por que roubei você?-Perguntou Mimi
    - Bom ela está aqui pergunte a ela. - Disse John
    - Mimi, por favor... - Implorou Julia
    - Por favor, por quê? Devo me calar como sempre fiz? Olhe para ele! Acha que devemos esconder a verdade agora?
    - Que verdade?- Perguntou John
    - Ela te contou que teve uma filha de outro homem?
    - Outra filha?- Ele perguntou para a mãe que começou a chorar. Mimi sentou-se no sofá e suspirou:
    - Sua mãe sempre procurou companhia, sabe o que significa isso? E ela achou, com um soldado militar, enquanto seu pai estava na guerra. E você tinha só três anos!
    - Mas eu não me lembro de nenhuma filha. - Respondeu John
    - E como? Foi um sofrimento. Ela nasceu morta. Pelo menos foi o que soubemos. Não é Julia? – Mimi encarou a irmã que chorava fortemente. – E depois disso, sua mãe arrumou outro namorado, o Bob, ainda casada com seu pai. E depois que ele voltou da guerra, tentou dar uma chance ao casamento, mas sua mãe recusou!- John começou a chorar. - Quando você tinha uns cinco anos, estava morando comigo, então o Alf apareceu e disse que levaria você para um passeio. Eu acreditei. Mas ele te sequestrou!!  Levou você para passar um dia em Blackpool e planejava levar você com ele para Nova Zelândia! Então sua mãe foi atrás dele, para tentar impedir que você fosse embora, se não nunca mais nos veria. Lá ela convenceu você a ficar conosco e Alf foi embora. Então eu fui até a casa de vocês e peguei você John! E ela concordou! Por que o Bob não queria criá-lo e eu tinha uma condição financeira melhor que ela na época. Então você ficou comigo! Enquanto sua mãe vivia do outro lado da cidade, com o namorado e com as filhas.
    - Mas eu sempre estive perto John! Eu te amo! – Disse Julia
    - CALA A BOCA! Não vê o que está fazendo comigo? Eu vou embora daqui! –Ele gritou e subiu as escadas. Pegou seu violão e algumas roupas, quando desceu disse:
    - Vou pra casa do Paul por uma semana, até lá, tentem se lembrar de que são irmãs!- John saiu porta a fora e deixou Mimi e Julia na sala.
    Uma semana depois, quando estava voltando para casa, viu sua mãe e sua tia no jardim tomando chá e rindo. Ele sorriu e foi até elas:
    - Nossa! Que cena maravilhosa! Duas senhoras lindas que eu amo, fizeram as pazes. – Elas o olharam e se levantaram.
    - John, nós conversamos e... – Disse Julia
    - Queremos pedir desculpas. – Completou Mimi
    - Não vou crucificá-la pelo que ela fez. - Ele disse pra Mimi. – E mamãe, não vou te odiar. Mas também não vou esquecer. Eu só quero que fiquemos em paz. Vocês sabem que eu amo vocês, não sabem?
    - Oh John!- Elas disseram juntas e os três se abraçaram.

    Na semana seguinte John entrou no Colégio de artes de Liverpool e tudo estava bem. Mas a situação da banda era que, estavam precisando de um guitarrista solo e bom. Mas quem? Paul sabia a resposta. Ia apresentar para John um amigo seu.

Esse capítulo é um dos mais importantes...

terça-feira, 11 de junho de 2013

Fanfic- Capítulo 5

Um OBS.:       Este capítulo é uma cena alterada do filme ''O garoto de Liverpool''. Contém linguagem imprópria durante o ataque do nosso querido John, mas, afinal, ele era o John. Era a personalidade dele... E relaxem,  não vou ficar usando linguagem imprópria em todos os capítulos  mas é que eu preciso capturar o espírito que eles tinham.          Beijos da Maroca!!!


Fanfic: ‘’Eu fui a melhor amiga dos Beatles’’

Capítulo 5: Um sonho quase destruído

    Uma semana depois de Paul entrar para a banda, John o chamou para ir a sua casa para treinarem um pouco. Quando ele chegou, Mimi, que estava lendo um livro na sala, foi atender a porta. Viu um garoto magricelo segurando um violão se vestindo de uma forma que para ela era horrível. Ele disse:
    -Bom dia Senhora Smith. O John está? Sou um amigo dele e me chamo Paul. Marcamos de tocar hoje. - Ele disse mostrando o violão. Mimi fez um bico e o olhou com reprovação gritando para o andar de cima:
    -John seu amiguinho está aqui!- Ela fez um gesto para Paul entrar.
    - ‘’Estou descendo’’- Eles ouviram. Logo depois John apareceu na escada:
    - Ah, oi Paul. Venha vamos subir. - O rapaz o acompanhou estranhando a atitude da mulher.
Quando estavam subindo John disse:
    - Relaxa, Mimi é assim com todo mundo que não é igual a ela. – Paul riu e entrou no quarto de John. Viu muitos pôsteres de bandas e de mulheres. Reconheceu Brigite Bardot, pois seu irmão a adorava. O chão estava bagunçado, mas a cama estava arrumada e se sentou nela. Ele tirou o violão da capa e John pegou o seu. Ele pediu para que o outro o ensinasse a afiná-lo. Então Paul mostrou como. Depois disse:
    - Eu queria lhe ensinar uma música fácil, nela você toca com todas as cordas. É ‘’Blue Moon’’ do Elvis.
    - Eu conheço. Legal vai lá.
    - Tudo bem. Olha, vai pro Lá- Paul falou mostrando o acorde. – Mas começa em Ré, me acompanhe. – John estava tentando, mas não conseguia enxergar direito as cordas.
    - Pêra ai, me dá um minuto. - John pegou seus óculos. Paul parou de tocar e olhou para o outro, pois não sabia que ele usava óculos. Achou a idéia engraçada. Então o amigo o encarou dizendo:
    - É meu estilo Buddy Holly.
    - Legal. Bem então, de Ré você vai pra Si menor, que é um acorde de banjo. Depois de Si menor, vai pro Sol. Depois Lá e começa outra vez. – Eles ficaram treinando e quando John, finalmente aprendeu começaram a tocar:
‘’ Blue moon, you saw me standing alone
Without a dream in my heart
Without a love of my own’’
    Mimi estava lendo no andar de baixo e começou a escutar os meninos cantando. Então subiu e mandou os dois descerem e irem para os fundos da casa tocar.
    - A acústica é bem melhor daqui, obrigado. – Disse Paul. Mimi sorriu falso e entrou.
    - Então... - Começou John – Sua mãe aceita que você queira ser um Elvis?
    - Ela iria adorar... - Ele disse meio triste
    - Sei... - Brincou John.
    - Cara, é ela não está mais aqui. – Falou Paul
    - Como assim? – Perguntou John
    - É que, bem, ela morreu, no ano passado. De câncer. –Ele falou desanimado.
    - Oh... Sinto, sinto muito.
    - Tudo bem. Ela ainda está comigo. E eu tenho meu pai e meus avôs. Além do meu irmão Michael, um chato, e da minha irmãzinha Sarah.
    - Hum. Sua irmã é gata?- Ele disse para tentar quebrar o gelo. E Paul riu:
    -Sim, bem, se você gosta de meninas de oito anos... – Os dois ficaram rindo e depois Paul disse:
    - Olha, acho que devemos escrever nossas próprias canções. Pra não sermos enganados pelas gravadoras.
    - Eu escrevo. Mas não canções, ta mais pra poesias e histórias.
    -Ponha melodia e vira uma canção.
    - Você já compôs?
    - Alguma coisa. Não se trata de somente escrever. É demonstrar o que está sentindo.
    - Como é que sabe tanto? Por que você nem tem pinta de Rockeiro.
    - É por que não, - Ele olhou para John- Saio quebrando coisas e agindo feito idiota?
    - É.
    -Bem, o que interessa, é a música, só isso. Nada mais. É simples.
John o olhou e sorriu. Os dois ficaram tocando pelo resto do dia. E assim por diante, pelas semanas que se passavam. Ouvir aquilo de Paul foi como, ouvir a voz da razão. Fez John levar a guitarra a sério, ao invez de só querer se divertir. Agora seu sonho era ser famoso, como o Elvis. A partir daquilo ele não parou mais de tocar, fazendo seus estudos ir por água a baixo. Na semana seguinte, Mimi recebeu o boletim de John e não gostou do que viu. Mas já estava farta daquilo. E sabia o que faria agora.
    Um dia quando John chegou da escola e foi pro seu quarto, não achou seu violão. Procurou pelo cômodo inteiro, mas não o encontrou. Foi até Mimi que almoçava na sala de jantar e perguntou:
    - Onde está? – Mas ela não respondeu.
    - Mimi, cadê meu violão?
    - Recebi seu boletim. – Ela disse- Você prometeu estudar muito. Pode mentir para os outros, mas comigo terá consequências! – Ela entregou-lhe o boletim. John o olhou e gritou:
    - Onde ele está?!
    - Eu vendi.
    - Você não pode...
    - Posso e vendi!
    - Tenho shows marcados!
    - Oh, mas que pena!
    - É a minha banda!
    - John vê se cresce! Para de se comportar como uma criança! O único caminho que te levará para um bom futuro são os estudos! Você não vai ser uma astro do rock, então comece a levar a escola a sério!
    - Vai à merda Mimi! – John gritou e saiu da cozinha
    - O que você disse? – Ela perguntou indignada
    - MANDEI IR À MERDA! – Ele gritou e saiu da casa irritado. Foi correndo até a loja de instrumentos em que comprara seu violão. Ele estava na vitrine por cinco libras. Como não tinha dinheiro, foi até a casa de sua mãe e pediu o dinheiro. Ela lhe entregou e ele comprou o violão. Voltou para a casa da tia e antes de subir, foi até a cozinha onde ela terminava o almoço:

    - Ta vendo? Eu comprei de volta. A mamãe pagou pra mim. – Ele subiu para seu quarto, deixando Mimi gritar sozinha. Ela quase havia destruído seu sonho, mas John faria qualquer coisa para trazê-lo de volta. Não iria desistir. 

sábado, 8 de junho de 2013

Eu fui a melhor amiga dos Beatles- Capítulo 4

Fanfic: ‘’Eu fui a melhor amiga dos Beatles’’

Capítulo 4: ‘’ A festa de Woolton Village’’

6 de Julho de 1957
    Finalmente chegara o dia em que John iria se apresentar pela primeira vez com sua nova banda, The Quarry Man. Ele estava muito ansioso, tanto que acordou cedo só para ensaiar na varanda. Enviou uma carta para sua mãe pedindo para que ela e suas irmãs fossem a festa. Seria melhor porque Bob estaria trabalhando e elas poderiam ir sem que ele se irritasse. Mimi e Michael Fisher, um estudante universitário de Bioquímica que estava alugando um quarto na casa dela, ou como John gostava de chamar, o ‘’Doutor Perfeição’’, iriam também. Agora John estava esperando Mimi terminar de se arrumar, na sala de estar, enquanto tocava violão para Michael. Quando sua tia desceu, os três saíram da casa e entraram no carro de Michael para chegar à festa bem cedo. Seria um grande dia.

    - Paul, o Ivan chegou. - disse Sarah para o irmão que tocava seu violão na sala de estar.
    - Tudo bem, já vou indo. - Ele falou e guardou seu Zenith, o violão que tinha há anos, mas o melhor de todos na opinião de Paul.
Ele saiu dando tchau para a família e encontrou Ivan do lado de fora da casa.  O amigo perguntou:
    - Trouxe o dinheiro para o ônibus?- Eles começaram a andar.
    - Sim, é em Woolton né?
    - É, é sim. Vai ser legal. Qual que você trouxe?
    - Como assim?
    - O violão.
    - Ah, claro. Foi o Zenith. Eu sei que é velho, mas o som sai bem melhor com ele.
    - Não vai me dizer qual a música que vai tocar?
    - Não, vai ver na hora. Mas você conhece não se preocupe. – Eles chegaram ao ponto e ficaram esperando o ônibus.
    - Olha, só pra falar o John às vezes é meio convencido. Então se ele resolver zoar com você, responda na mesma moeda. Ele gosta de quem, digamos, age à altura dele.
    - John é o seu amigo?
    - Sim, e é bem cínico na primeira vista assim metido, quer sempre se fazer superior. Mas quando você o conhece melhor, vê que ele é um cara bem legal.
    - Tudo bem. Até eu sou metido às vezes.
    - Às vezes?!
    - Ah, cala a boca!- Eles riram- Vamos o ônibus chegou. - Ele e Ivan subiram no ônibus e foram para Woolton.
    Quando chegaram lá, viram muitas pessoas na festa, de crianças a idosos, cantando, dançando ou comendo. Tinham bandas de música clássica tocando hinos de diversos países, e jogos de gincana. Os dois pagaram pelos tickets e foram para dentro do evento. Mas o que mais chamou a atenção de Paul foi um grupo de garotos, que estava em cima de um carroção, bem, na verdade, era um palco em cima do carroção. Eles começaram a cantar ‘’Be bop a Lu La’’. Era uma banda amadora, de Skiffle. Ninguém lá tinha grande talento, a não ser por um garoto que estava mais à frente no palco, de blusa xadrez vermelha e cabelo penteado para trás. Paul percebeu que ele tocava acordes com somente quatro cordas, as mais finas. Seu violão não era o melhor que podia se ter e estava um pouquinho desafinado, um tom abaixo. Tinha um estilo de Rockeiro e conseguia entreter o público. Mas ele inventava a maior parte das letras da música, só que como as pessoas ouvem o que toca no rádio, ninguém sabe completamente as letras, então, quem se importa? Isso, na opinião de Paul, era bem esperto. Ele ficou impressionado com o garoto.

[Alguns minutos mais cedo...]
John estava sentindo um calor imenso. As pessoas já haviam chegado, o palco estava montado em cima de um carroção e eles tocariam em 5 minutos.
    - Estão prontos para fazer isso rapazes?- Ele perguntou e já que eles resmungaram, perguntou novamente- Eu perguntei se estão prontos.
    - Sim- Eles disseram
    - Claro Johnny. - Falou Pete
    - Então vamos nessa. - John falou e eles começaram a andar em direção ao palco.
Os murmúrios começaram e as bandas pararam de tocar, os meninos subiram no carroção e se arrumaram então John se apresentou:
    - Olá pessoal! Somos uma banda local, meu nome é John Lennon, e nós somos, The Quarry Man! Vamos lá!- Ele gritou- Um, dois, três, quatro...
E começaram a cantar ‘’Be bop a Lu La’’. John viu sua tia e Michael de um lado da platéia e do outro sua mãe e suas irmãs. Todos pareciam gostar e se divertir. Eles não se saíram tão mal. No final, a todas as pessoas aplaudiram e eles logo começaram a tocar outra.
    Quando a apresentação acabou, o grupo foi para dentro da Igreja, que estava fechada. Lá descansaram e beberam um pouco. Estavam conversando quando dois garotos entraram. Um deles John conhecia. Era seu amigo de infância, Ivan, e o outro cara segurava um violão e usava um casaco branco. Tinha o mesmo estilo de John, com o cabelo penteado para trás e etc...
    - Hey John!- Disse Ivan- Bela apresentação.
    - Ah, oi Ivan, então você veio. - John disse
    - Sim. Johnny esse aqui é um amigo meu da escola, seu nome é Paul McCartney. Ele também toca. E muito bem.
    - Sério? Legal. Eu toco o tempo todo, é bom pros músculos do pulso. - John estendeu a mão- Eu sou John.
    - Paul.-Ele disse apertando a mão do outro.
    - Então McCharley, nos viu tocar? O que achou?- John perguntou
    - É McCartney, e sim eu vi. Vocês são legais. Mas por que usa somente quatro cordas do violão?
    - Não sabia não? É um novo estilo americano!- Disse John brincando
    - É por que ele aprendeu a tocar no banjo. – Respondeu Pete e John concordou.
    - Ah, isso explica tudo. Será que eu posso? – Perguntou Paul apontando pro violão. - É que me parece meio desafinado.
    - Claro, pode. – John lhe entregou e Paul sentou-se. Ele começou a afinar algumas cordas. Uma coisa que John não sabia fazer. Depois o outro lhe entregou o violão:
    - Pronto, assim deve estar melhor. - John tocou um Ré e som saiu perfeito.
    - É, está bem melhor. Há quanto tempo você toca?
    - Há cerca de dois anos. – E Paul começou a tocar uma música chamada ‘’20 Flight Rock’’.
John tinha que admitir que Paul era muito bom. Mas ficou com medo de que, se o outro entrasse para a banda, iria se sobre sair mais do que a ele mesmo. Mas Paul tinha tanto talento e poderia ensinar a John a tocar com todas as cordas. Então ele teria que se decidir. Quando McCartney terminou todos estavam bem impressionados. Não sabiam se falavam ou não. Então John resolveu dizer:
    - Muito bom McFlighty. Quantos anos você tem?
    - McCartney e tenho quinze.
    - Tudo bem. Eu vou pensar e depois peço pro Ivan te avisar, ok?
    - Hum, ok.
    - Valeu ai, pela afinação.
 Ele e Ivan foram embora e nenhum dos meninos disse nada. Só foram ensaiar para o próximo show. Mais tarde, no mesmo dia, John e Pete estavam indo embora e conversavam sobre Paul, se ele entraria ou não na banda.
    - O que você acha sobre o McCarty?- Perguntou John e Pete riu.
    - McCartney, John.
    - Tanto faz, nunca vou conseguir pronunciar isso direito.
    - Bem, ele sabe vários acordes, sabe as letras e sabe afinar uma guitarra. Se ele entrar, temos mais chances de virar profissionais.
    - Sim. Mas o cara é muito presumido. Se ele entrar pode haver problemas.
    - Acho que deve colocar os ciúmes de lado John, e pensar no que é melhor para a banda.
    - Não estou com ciúmes, eu só... - Ele parou e pensou em alguma desculpa- Tudo bem, prá que vou mentir pra você. Mas eu tenho motivos para me preocupar, ele é muito bom. Tem talento.
    - Então o que vai fazer? – John parou para pensar um pouco.
    - Vou fazer o que é racional. Vou chamar Paul McCartney para a banda.
    - Finalmente falou certo!- Os dois riram- Mas tudo bem, moro perto da casa de Paul, passo lá agora.
    - Valeu Pete.

E eles foram de ônibus para casa. Shotton pediu para Paul entrar na banda e ele disse sim no dia seguinte. John achava que tinha feito o certo. Afinal, era bom ou não ter um cara melhor do que os que estavam em sua banda no momento? 


Um OBS final galera, eu vou tentar colocar fatos reais nessa fanfic, mas como ela é minha, eu posso inventar algumas coisas, personagens ou até mudar as datas. Bjs e espero que tenham gostado!!!